segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Texto: Conduzir e ser conduzido: confiança

Olá!

Tenho uma parceira que escreverá alguns textos para que reflitamos o que é a dança de salão para nós. Gostaria que houvesse cometários sobre o texto.

Conduzir e ser conduzido: confiança

Por Fernanda Freitas (fernanda@andragogiadeprojetos.com.br)

Ontem assisti a um clip fantástico! Assista também:

www.weshow.com/br/p/9581/zouk

Quero comentar sobre a dança. A coreografia. A sincronia. A colaboração.
Observe o papel do homem e da mulher na composição. A mulher tem uma atuação muito mais vibrante! Ela o tempo todo está movendo-se em torno de seu par em movimentos super intensos. Mas se estivesse numa dança solo, não poderia agir assim. O homem, menos faz " estripulias" mas propõe muito vigor para que toda a graça e agilidade feminina seja exposta. Ele apresenta-se como a referência. Como a segurança que permite e incentiva os amplos e sugestis movimentos de sua parceira.

E na vida? No dia a dia? Entre os casais... Ao longo de minha curta jornada percebo o quanto muito homens não possuem ao seu redor toda a graça, sensualidade, movimento... Mas o que oferecem de estímulo, de segurança, de sobriedade para que sua parceira possa " dançar" livremente e juntos criarem o novo?

E as mulheres? O quanto se permitem serem conduzidas, estimuladas e motivadas pelo outro? Seria uma postura pouco feminista? Que me importa qual postura é... Na dança, percebe-se que ambos possuem o conhecimento, a destreza, a graça. Mas é importante perceber a interação dos papéis. A complementação. A possibilidade da união sinérgica.

Compreender fronteiras e apresentar o que se pode oferecer é a possibilidade de também receber. Receba... Mas para isto o oferecer torna tudo mais síncrono. Mais harmonioso. Mais belo.

Então, se gostaram ou não do texto, favor comentar.

[]s
Wilson Milagres

Um comentário:

Adriana Rodrigues disse...

Eu achei especialmente interessante a parte que sugere que todos os movimentos amplos, cheios de energia e tão vistosos da dama seriam simplesmente vazios se o cavalheiro não estivesse ali, não apenas conduzindo, mas principalmente presente. Muito bacana!