Personal dancing - texto sobre dança de salão
por Elaine Reis - Academia Pé de Valsa/BH/MG
“Trabalho antigo que alguns leigos acham que é novidade.”...
“Serviço árduo que muitos acham glamoroso.”...
Como qualquer tipo de trabalho, tem suas vantagens e desvantagens. Para quem quiser exercer esta profissão, darei algumas dicas.
Há vários anos, presto serviço para várias empresas, nutrindo-as para diminuir a escassez de cavalheiros dançantes. Dessa maneira, deixo aqui as regras básicas:
- Não aborde uma mulher acompanhada, a não ser que o seu par vier pedir o seu serviço.
- Unhas limpas, um perfume suave, um lenço no bolso, um bom hálito (bala de preferência e chicletes nunca).
- Sapato confortável, e adequado com o traje do evento.
- Execução de passos simples lembrando que sempre menos é mais.
- Preocupação com as senhoras da melhor idade na execução de passos principalmente dos membros superiores.
- Dentro do evento, saber se posicionar com classe para as senhoras que pedem telefones particulares. Neste caso a melhor opção é passar o cartão da empresa em que trabalha.
- Não ingerir bebida alcoólica, mas sempre está hidratado com outros tipos de bebidas.
- Fazer alongamentos antes de começar a jornada de trabalho.
- Ser agradável, sempre com um sorriso.
- Baile é um lugar para dançar e não ensinar passos. O processo de aprendizado é dentro de um lugar destinado para este fim.
Infelizmente, 95% dos cavalheiros são desagradáveis, com considerações esdrúxulas e, para piorar a nossa situação, do meio para o final do baile, já estão semi-bêbados ou bêbados.
Portanto, não desejo este trabalho nem para minha inimiga.
Mas serviço é serviço e, como diz o filme “Pagando bem que mal tem”, há aquelas que não se importam... Mas adianto que você tem ser “muito mulher” para fazer este serviço e se defender das palhaçadas masculinas.
Elaine Reis é instrutora especializada em dança de salão da "Academia Pé de Valsa"- BH - divulgando a dança como forma de cultura, arte e lazer.
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