terça-feira, 13 de abril de 2010

Texto: Voar... voar...



 por Fábio Paulino

Voar além do ninho é uma tarefa que todo o pássaro deve realizar assim que cresce. Naturalmente e instintivamente ele vai se preparando para o dia em que suas asas baterão, ainda que desajustadas, para alçar um vôo além.

Essa aventura dará ao pássaro a possibilidade de um mundo jamais esperado, cheio de ameaças e infinitas possibilidades: ora um céu azul, brisa leve, ora chuvas e trovoadas e predadores na espreita.

Na vida profissional todos nós somos como pássaros que acaba de eclodir do ovo, cheios de esperança para alçar novos vôos.

Temos agora, como seres humanos, o ímpeto de prestar um serviço de qualidade, entregar as metas dentro prazo, “minimizar custos e maximizar lucros”.

Devemos ser pássaros corajosos para voar ora no céu da globalização e do câmbio estável, ora no céu das concorrências desleais, das crises internacionais e dos “abalos sísmicos”.

Porém pássaros que voam juntos fortalecem entre si uma cadeia de reciprocidade, alternam-se na liderança, defendem-se melhor dos predadores e migram no momento certo quando das incertezas.

Nossas asas muitas vezes podem estar compostas de duas artes, como escrevi antes, a dança e a literatura. Ambas nos dão asas para a imaginação e para os pés, elevando nossa alma e nos fortalecendo-nos como pessoas.

Feliz dos profissionais que usam essas asas para levarem o seu trabalho mais além do ninho, conquistando novos céus e mercados. Feliz dos profissionais que como pássaros que migram para buscar novos projetos, trabalhando em equipe e com lealdade.

“O céu é o limite”.... Só não devemos ser como Ícaro.

Parabéns aos profissionais como Elaine, Denílson e Rodrigo Delano (leia-se Pé de Valsa, Top Dance e Universidade de Dança de Salão) que levam a dança além das montanhas de minas.


BH Dança de Salão.com.br muito sobre a dança de salão de Belo Horizonte

Um comentário:

Unknown disse...

Sonho de ícaro, voar e ser livre!Mas até a liberdade tem preço.

Por isso gostei do texto do Fábio, pois ele fala do alçar vôo, mas não um vôo solitário, e sim um vôo de objetivos, metas, parceria. Voando sozinho não se chega a lugar nenhum, mas em bando, se conquista o céu!

Abraços,
Márcia Mangabeira