terça-feira, 27 de abril de 2010

Comentáio sobre o texto: Comentário sobre bailes

por Wilson Milagres
 Olá! Também vou fazer uso desse espaço...

Eu, há muito tempo, institui a "Memórias de um baile", onde o objetivo é de informar o que aconteceu no baile e quais são as características do espaço onde o baile foi realizado. Isso, porque, muitas vezes, antigamente, queria ir a um baile e não sabia nada do que ia encontrar. Então, surgiu a demanda e a traduzi nas memórias.
Sempre disponibilizei o espaço para todos, mas parece que ninguém quer expor suas memórias.
Bem, em memórias de um baile, um de meus objetivos é tentar sensibilizar a escola ou promotor do baile para a importância de se dançar em ronda (linha de dança, ou outro nome que se quiser dar).
O baile em ronda acontece organizado e satisfatório para todos. Isso é questão de educação! Existe um baile em BH - Milonga do Milo (peço licença para citá-lo) - que tem essa característica e o baile é super organizado. Até forró, eu presenciei, as pessoas dançando em ronda.
Contra isso, não existem argumentos que me façam pensar em outra coisa senão, que a ronda é uma questão de educação. Educação que os iniciantes de dança de salão deveriam ser constantemente arguidos nas salas de aulas, mas não o são. Os professores deixam esse aspecto relaxado.
Chamam a atenção de vez em quando, mas não exigem. O resultado pode ser visto em todos os bailes de BH, exceto a Milonga do Milo: em muitos baile nem se consegue deslocar, e para piorar as pessoas param para conversar na pista de dança. Em outros bailes se desloca enquanto o baile está vazio, e em outros o deslocamento é possível, mas contido.
Mas o pior está por vir: existem bailes que a ordem é "serrotar" - serrotar ou serrote é o termo que uso para os que dançam atravessando simplesmente o salão, sem nenhuma preocupação com os outros que estão dançando. As consequências podem ser "sentidas": trobadas, pisões nos pés e desconformto geral.
Por isso, continuo a batalhar pela ronda!

Outro aspecto é a seleção musical: depois que li o texto do Iata Anderson e os diversos comentários sobre esse mesmo texto, fiquei pensando o que seria a seleção musical ideal.
Seria aquela de gosto e sentimento do DJ ou dos frequentadores. Mas, como conhecer os frequentadores e elaborar uma seleção musical adequada. Em raras excessões, ouvi uma seleção musical extraordinária.
Existem bons DJ em BH, mas são raros os que colocam seleções musicais extraordinárias, repito.

Bem, interações no baile eu já sou de acordo. Nos dois únicos bailes que ajudei a realizar, nossa preocupação principal era de gerar sociabilização entre os convidados.
É conhecido que em muitos bailes, as "panelinhas" se formam e para os que não transitam em todas elas, a inibição é presente e ficar sem dançar pode acontecer.
Nós sempre tivemos a preocupação de haver uma interação para que todos pudessem partricipar (se quisezem, é claro - ninguém era obrigado) e promover o "conhecimento" entre todos.
Não sei se por esse aspecto ou pelo conjunto da obra, sempre somos questionados do porque paramos de fazer os bailes, pois eram, segundo os questionantes, um bom baile.
Pode ser roda de cassino, pois dentro de certas circunstâncias, é muito gratificante, para os que participam e para o s que assistem.

Bem, bailes são pra ser frequentados, seja pelos alunos da academia, seja pelos convidados ou autoconvidados. Caso o baile seja somente para alunos da academia, creio que a melhor politica seja não divulga-lo para externos, como faz uma escola de dança que conheço: ela divulga o baile somente entre seus alunos. E então concordo com o postulante do texto a comentar: se pagamos para entrar no baile, podemos pedir melhorias.
E estamos sujeitos a espetáculos particulares e a pavões e peruas. O que não pode são os pavões abrirem caminho na dança usando a parceira, como muito se vê em bailes de BH. Mas se "apresentarem", porque não!?
Não se deve esquecer que, um dos grandes meritos da dança de salão, dentro muitos outros, é a sociabilização; é a confraternização, é o conhecer outras pessoas. Caso não seja esse o intuito, faça o baile somente para os seus. Não o divulgue.

[]s
Wilson Milagres


BH Dança de Salão.com.br muito sobre a dança de salão de Belo Horizonte

4 comentários:

Anônimo disse...

Wilson, amigo!! Parabéns!! Adorei suas considerações.
Eu mesma já fiquei várias vezes de pé todo machucado de tantos esbarrões e pisões.
Desde já, agradeço o reforço em dançarmos em ronda!

Nathália Ridolfi disse...

Querido Wilson, parabéns pelo blog, pela divulgação da dança de salão. Eu lembro, quando achei a comunidade no orkut, lembro-me ainda que tinha poucos membros...e hoje? Está cheia! Parabéns! Conte sempre com meu apoio! Abraços

Anônimo disse...

Adorei o comentario e queria ressaltar uma parte Pq não os pavoes se apresentarem!?, Acho que eles como qualquer outro convidado ou autoconvidado do baile , pagante , tem o direito de dançar como sabe dançar, mas devem tomar cuidado para nao pisotear os outros dançarinos que tb pagaram pelo baile para se divertir e nao ser pisoteados. Dancem , mostrem suas performances , mas com cautela, so naoa cho que "pegadas" devem ser executadas em bailes como as vezes acontece, pois estas foram feitas para apresentações e nao bailes.

Letícia disse...

Gostei do seu blog. Precisamos mesmo de um endereço para sabermos sobre os bailes de B.H.Seria legal também se você colocasse o preço do convite.
Abraços. Letícia